7 filmes com erros históricos vergonhosos
Muito além de ser apenas uma forma de entretenimento, o cinema também funciona como uma maneira extremamente eficaz de aquisição de conhecimento. Os filmes (e agora, com cada vez mais frequência, as séries) relatam momentos que realmente aconteceram, trazendo à tona acontecimentos do passado que muitos desconhecem. Mesmo sem nunca ter estudado na escola, aposto como você sabe muita coisa sobre os Vikings ou sobre Alexandre, o grande.
Esta área, no entanto, pode ser um tanto quanto nebulosa. Quando se trata de filmes que tentam recriar a história, é sempre bom fazer uma pesquisa profunda para evitar alguns erros que, ainda que possam passar despercebidos para muita gente, alguém vaiacabar encontrando e levando para a Internet. E aí você já sabe o que acontece: vem parar aqui. Confira 7 filmes históricos que erraram feio em alguns detalhes!
7 – Gladiador
Além do clichê típico de Hollywood que diz que os imperadores decidiam a vida de seus gladiadores com o polegar (do qual não há qualquer evidência histórica), Gladiador contém alguns outros erros. O imperador Marco Aurélio, por exemplo, não foi morto por seu próprio filho, como vemos no filme. Na verdade, ele morreu de varicela. Além disto, o filme mostra batalhas que não aconteceram, catapultas que não foram usadas, uma raça de cão que simplesmente não existia na época e região, e inscrições em latim escritas de forma errada. Claro, não poderia faltar o sujeito desfilando de calça jeans.
6 – Coração Valente
Mel Gibson é conhecido por dirigir filmes históricos fantásticos, mas cheios de erros. No caso de Coração Valente, podemos começar pelo fato de que o heroico William Wallace não é de origem humilde como diz Mel. O homem nasceu com o título de SirWilliam Wallace, sugerindo que veio de uma família rica. Não há nenhuma evidência histórica de que o Rei Bruce o traiu para compactuar com os britânicos. Além disto, ostrajes típicos escoceses que são vistos no longa não apareceram até vários séculos depois da existência de Wallace.
5 – 300
O diretor Zack Snyder já é muito conhecido pelo aspecto visual de seus filmes. Com 300não foi diferente. Apesar de ser uma excelente produção, o longa escorrega em alguns pontos, e o primeiro deles já bate bastante com o aspecto mais marcante de Snyder. É pouco provável que o imperador persa Xerxes usasse vestimentos e adereços tão caricatos. Além disto, os soldados de Esparta usavam armaduras de bronze reforçadas, diferente das tiras de couro que vemos no filme. Ah, e históriados dizem que mais de 1000 soldados se juntaram ao grupo de 300 na hora de enfrentar os persas.
4 – Guerra ao Terror
Apesar de retratar um momento bem recente, Guerra ao Terror não poderia faltar na lista. E por um detalhe tão mínimo que é incrível que alguém tenha sequer prestado atenção a ele. Dirigido por Kathryn Bigelow, o filme retrata um grupo de soldados americanos no Iraque em 2004. Em um determinado momento, um dos soldados grava um vídeo, e diz que vai colocá-lo no Youtube, que só seria criado no ano seguinte.
3 – Pocahontas
Este talvez seja o único item da lista cujo erro é justificável. Os filmes da Disney são conhecidos por amenizar bastante as histórias em que se baseiam. Com Pocahontas não foi diferente. Ainda que seja verdade o encontro de Pocahontas com John Smith, ela nunca chegou a se casar com ele. A índia foi levada para a Europa, onde foi forçada a se casar com um outro homem, John Rolfe. Além disto, ela tinha apenas 12 anos quando tudo isto aconteceu.
2 – Apocalypto
Mel Gibson mais uma vez. Sua visão sobre a cultura Maia é muito mais crua do que a dos historiadores. É verdade que os aborígenes viviam sob constantes guerras que tiraram muitas vidas, mas não há evidências de sacrifícios humanos em nome de Kulkullan, o deus do Sol. Mel, como sempre, exagerou na violência excessiva. Além disto, a civilização maia desapareceu muito antes da chegada dos conquistadores espanhóis. Logo, o encontro que aparece no fim do filme não poderia ter acontecido.
1 – 10.000 A.C.
As pirâmides do Egito sempre foram uma fonte de mistério e especulação, mas pensar que os egípcios usaram mamutes como força de trabalho é uma verdadeira apropriação da história. Em primeiro lugar, os palentólogos estimam que os mamutes viveram em regiões geográficas muito frias, longe do deserto africano. Segundo, D’Leh e seus aliados vão ao Egito resgatar seu povo, os quais foram tomados como escravos para a construção da esfinge e da pirâmide, sendo que tais construções só seriam criadas quase oito mil anos depois, por volta de 2500 a.c.
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